sábado, 29 de dezembro de 2012

Poeminha de amor no balanço do mar


Galho seco no telhado é passarinho. A poesia nos fatos?

Chove. E eu me trouxe você.

Você nos pingos – o céu na terra.

Eu nos teus braços de noite

E tudo ao contrário, eu dobra de ti – e salve oxalá menino! E salve as ciganas!

(A terra no céu?)

Você inteiro. Eu? Tudo inteiro! O mundo gira e o amor é inteiro. Eu só e inteira...e o amor que voa...

Um vinho, dois , o mar. Você no vinho. Poesia de mim.

Enquanto desenhas o porto

Te ensino a dançar como o mar

Ser festa no corpo, o celebrar...

Ai marinheiro

Sei engolir como as ondas

Irresistíveis e fêmeas pro fundo

Profundo

E no silêncio daquilo é

Existir no amor das sereias

No amor das arraias

E das tartarugas

 (e dos grãos de areia)

Te amar

até que você aprenda a dizer sim

Inteiro e abandonado

Como fogo que queima

Porque Deus quis assim