sexta-feira, 7 de agosto de 2020

 Perder um amor no auge do amor... não é para ama-dor


Meu coração é caverna de paradoxo
- e paradoxo é sempre a encruzilhada que sorri
Ou a mãe de todo espanto.
Duas potências Supremas
de apetites titânicos:
Amor & Morte
Juntas. Irmãs em poder.
...sou sala (e)Spaçosa...

Crupiê-vida dá as cartas
Todo amor é benção que Morte não come
Já o Ás é sozinho e o Coringa enlaça o que parece que não se junta

Mas se o amor é excesso
Sem o amado o amor
Como é do seu feitio,
não cabe em si e se derrAMA
(E lambuza até a morte?)
Encharca a casa com ausência espessa
Misturando tudo como é de seu agrado
Até que juntinhos: A-mor e mor-TE –
AMOR_TEçam...
Uma paz-espaço-mãe
Ou até que A(r)te (a morte des-ate?)

Arde!
Perder um amor no auge do amor não é para ama-dor...
Porque amor não se perde
Todo amor é uma dança pro horizonte!

(Chama do amanhã...)