quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mais uma noite na febre da Terra
No ponto em que minha história se cruza com o destino do mundo
Sina doida e doída de alma sem bordas
Que só pode florescer sendo aquilo que é
Transpassada
Água que reflete...

Eletricidade do ar
Me machuca mais que virose
O que existe hoje estremece
Antevendo
a desordem do destino que se dá num instante de cochilo
Um tempo perigoso
e de grande liberdade

Respira ( ridículo profeta fora da era...)
Para não gritar nas ruas
Você sente o andamento frenético da roda?
Você sente que não dá mais para adiar?
 (O quê? O quê mesmo?)
No cabo de guerra entre o frescor ágil, porém sem forma e a força de músculos - tão desenhados - que resiste
Meus nervos cachoalham
Tentando aprender a dança
De um tempo que esperava por mim

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